Após o Conselho Europeu que se reuniu em Bruxelas no dia 25 de março, Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia, destacou a insegurança de Portugal no que toca a tomar decisões de apoio ao povo ucraniano, após os conflitos armados ordenados pelo Presidente da Rússia, Vladimir Putin.
“A Bulgária está connosco. A Grécia eu acredito que nos vai apoiar. A Alemanha está um pouco atrasada. Portugal… bem, está quase. A Croácia está connosco. A Suécia – o azul e o amarelo – estão sempre juntos”, anunciou o líder ucraniano em videoconferência.
Para além disso, o presidente ucraniano acusou os líderes europeus de “agirem tarde para deter a invasão da Rússia”, mencionado o caso do Nord Stream 2. “Se tivesse sido bloqueado antes, a Rússia não teria criado uma crise de gás”, afirmou. Zelensky mencionou ainda que a Irlanda e a Alemanha estão relutantes quanto a tomar medidas de apoio.
Segundo consta o jornal Visão, “Os líderes da NATO aprovaram, esta quinta-feira, a criação de novos grupos de combate na Roménia, Hungria, Bulgária e Eslováquia, bem como o reforço dos quatro já constituídos na Polónia e nos três países bálticos, Estónia, Letónia e Lituânia”.
O Presidente dos EUA, Joe Biden, também prometeu “uma resposta” caso a Rússia decida usar armas químicas. Ucranianos e ocidentais temem que Vladimir Putin decida utilizar armamento químico sob o povo ucraniano, o que poderá afetar grande parte da Europa.
A imprensa turca avançou ainda esta sexta feira que o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, vai pedir ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, que seja “o artesão da paz” na Ucrânia, quando falarem por telefone nos próximos dias.