A Ryanair anunciou no dia 21 de março a sua estratégia de descarbonização, desenvolvida com o propósito de reduzir as suas emissões de carbono e o impacto que as suas operações aéreas têm sobre o ambiente. O planeamento desta estratégia está definida em quatro pilares fundamentais que sustentam o ambicioso objetivo da companhia aérea, que será de se tornar carbono free até 2050:
– 34% de descarbonização através do aumento da utilização de combustíveis de aviação sustentáveis (SAF);
– 32% de descarbonização através de melhorias tecnológicas e operacionais;
– 24% descarbonização através de compensação e outras medidas económicas;
– 10% de descarbonização através da introdução de uma melhor Gestão do Tráfego Aéreo;
A Ryanair já conta com mais de 1/3 da sua descarbonização proveniente do aumento da utilização de SAF, uma vez que está em parceria com a UE e fornecedores de combustível para acelerar o fornecimento de SAF. Como parte disto, a Ryanair criou o Centro de Investigação da Aviação Sustentável da Ryanair, juntamente com o Trinity College Dublin, visando o fornecimento de investigação em SAF, Sistemas de Propulsão Aeronáutica de Carbono Zero e Mapeamento de Ruído.
Assim, a última fase do compromisso “Carbono free” da Ryanair, segundo um comunicado da própria empresa, será resultante de “uma combinação de medidas de compensação, através de projetos de compensação de captura de carbono e do apoio às principais políticas e reformas governamentais, tais como a introdução da iniciativa Single European Sky ATM Research (SESAR). Caso seja introduzido com sucesso pela Comissão Europeia, o SESAR proporcionará um processo normalizado e mais eficiente de gestão do tráfego aéreo, proporcionando uma redução significativa e imediata de 10% nas emissões de carbono na aviação europeia”.
De acordo com Thomas Fowler, Diretor de Sustentabilidade da Ryanair:
“Enquanto companhia aérea mais verde da Europa, a Ryanair compreende que a aviação desempenha um papel fulcral no combate às alterações climáticas e o nosso caminho para o compromisso “Carbono free” irá ajudar-nos a fazer exatamente isso.
Estamos a trabalhar com a nossa equipa e parceiros estratégicos para liderar o melhor caminho, no sentido de tornar a aviação mais sustentável”. Ficámos encantados por termos sido atualizados para uma classificação ‘B’ pelo CDP este ano, reconhecendo o nosso empenho em reduzir o nosso impacto ambiental. Embora já tenhamos percorrido um longo caminho, continuaremos a liderar a agenda da aviação sustentável na aviação europeia, à medida que embarcarmos no nosso ambicioso caminho para o compromisso “Carbono free” até 2050″, concluiu.