Pinto Moreira diz ter pedido ao partido a suspensão do mandato quando for efetivado o levantamento da imunidade parlamentar e a consequente constituição de arguido.
O antigo autarca de Espinho garante, em comunicado enviado às redações que tomou conhecimento do pedido feito à Assembleia da República (AR) para que lhe seja levantada a imunidade parlamentar, de forma a poder ser interrogado e garante que “não objectarei a tal pedido, como solicitarei que ele se efetive de forma célere”.
Pinto Moreira não irá deixar o Parlamento “por qualquer admissão de culpa no processo respetivo mas por sentir que não tenho o direito de perturbar o normal funcionamento do trabalho político do meu partido e dos seus mais altos responsáveis”.
Recorde-se que o nome do antigo presidente da Câmara Municipal de Espinho é um dos envolvidos na Operação Vórtex, que já levou à prisão preventiva de Miguel Reis, também ex-presidente da Câmara de Espinho e do empresário Francisco Pessegueiro.
Ainda no mesmo comunicado, reitera a vontade de colaborar com a justiça de forma a demonstrar “que jamais cometi algum crime e que sempre pautei a minha vida pública e profissional com elevados padrões éticos e morais”