Uma semana depois, Nuno Borges voltou a carimbar o apuramento para as meias-finais de singulares de um torneio do ATP Challenger Tour organizado pela Federação Portuguesa de Ténis com o apoio da Câmara Municipal da Maia. E tal como há uma semana, também no Maia Open II voltará a jogar a final de pares ao lado de Francisco Cabral.
Número 210 do ranking ATP, Nuno Borges impôs-se ao espanhol Nikolas Sanchez Izquierdo (316.º) com os parciais de 6-4 e 6-4 para “vingar” a derrota do compatriota Gastão Elias na véspera e alcançar as quintas meias-finais da temporada — e da carreira — a este nível.
“Foi um encontro bastante duro, que podia ter sido menos complicado porque senti que tive muitas oportunidades para fazer o break, mas ele aguentou-se bem do início ao fim”, analisou o número três nacional. “No geral fiz um bom encontro, servi sempre bem e estou muito contente por ter saído com a vitória porque acho que a mereci.”
Com este triunfo, o maiato de 24 anos assegurou a estreia no top 200 ATP na próxima segunda-feira e marcou encontro com o marroquino Elliot Benchetrit (388.º), responsável pela eliminação do alemão Elmar Ejupovic (436.º) com os parciais de 5-7, 6-1 e 6-4.
“É um jogador com padrões um bocadinho fora do normal, ou até sem padrões, mas que tem um bom potencial, pancadas fortes e que serve muito bem. Para estar nas meias-finais é porque está a jogar bem e merece e sei que vou ter de jogar bem para conseguir ganhar”, adiantou Nuno Borges.
A outra meia-final de singulares será um reencontro entre dois jogadores que mediram forças na mesma fase há uma semana: Andrej Martin (118.º ATP e primeiro cabeça de série) e Chun-hsin Tseng (232.º e sétimo pré-designado).
O tenista da Eslováquia afastou Sebastian Fanselow (365.º) por 6-2 e 6-2, enquanto o jogador do Taipé ultrapassou o espanhol Eduardo Esteve Lobato (326.º) com os parciais de 6-1 e 7-5.
Se nos singulares se repetem três dos semifinalistas (o campeão, Geoffrey Blancaneaux, não ficou para o Maia Open II), nos pares há uma dupla que procura a “dobradinha” em solo maiato: Nuno Borges e Francisco Cabral.
O maiato e o portuense derrotaram Sadio Doumbia e Fabien Reboul (segundos cabeças de série) por 6-4 e 6-2, num encontro que colocou frente a frente as duas duplas mais tituladas da temporada no circuito Challenger (cinco títulos). Será a oitava final do ano.
Os derradeiros adversários dos portugueses — no Maia Open II e na temporada de 2021 — serão o polaco Piotr Matuszewski e o austríaco David Pichler, que afastaram Edoardo Lavagno e Damien Wenger por 4-6, 6-4 e 10-8.