O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, reuniu-se com António Costa esta quinta-feira, dia 18 de maio, no âmbito da série de encontros que o dirigente está a realizar antes da cimeira da organização em julho, centrada no apoio à Ucrânia.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem pedido uma rápida adesão da Ucrânia à NATO, e o assunto será discutido na próxima cimeira da organização marcada para julho. Até lá, o secretário-geral tem visitado os estados membros para solicitar apoio e demonstrar união.
“Alguns chefes de Estado afirmavam que a NATO estava morta, mas a verdade é que a primeira grande derrota de Putin foi a revitalização da NATO e o reforço da aliança transatlântica”, afirmou António Costa.
Vários Estados-membros desejam ver a aliança crescer com a adesão da Ucrânia à NATO, mas o secretário-geral da organização defende um plano de vários anos para a adesão da Ucrânia e, por enquanto, pede um maior investimento.
“Garantir a nossa segurança num mundo perigoso significa que temos de investir ainda mais na nossa defesa e dissuasão. Em Vilnius, espero que os aliados concordem com um novo compromisso de investimento em defesa que atribua, pelo menos, 2% do PIB à defesa”, referiu Jens Stoltenberg.
Portugal é um dos países membros que destinou uma das percentagens mais baixas do PIB à Defesa no ano passado. Para este ano, prevê-se um aumento dos gastos para 1,66% do PIB, com a meta de atingir os 2% até o final da década.