Este domingo, dia 20 de março, encerram as inscrições na corrida + caminhada da Hora do Planeta, evento global que traz à luz a necessidade de proteção do nosso planeta e das pessoas que nele habitam.
É já no dia 26 de março que a Hora do Planeta regressa a Lisboa, com uma Corrida + Caminhada em contacto com a natureza. O ponto de partida e de chegada será o topo do Parque Eduardo VII, onde decorrerá, às 20h30, o habitual “apagão” dos monumentos lisboetas, seguido de um momento de reflexão.
As inscrições na prova terminam este domingo, dia 20 de março, e podem ser feitas no site oficial, em duas modalidades: trilho longo de cerca de 12 quilómetros, ou trilho curto de cerca de 6 quilómetros, que podem ser percorridos a correr ou a caminhar. O trilho longo terá uma componente de competição e prémios para os primeiros 3 lugares, e tem um valor de 15€ cada inscrição. O trilho curto é gratuito, sem componente competitiva nem prémio. Confirmados estão já os embaixadores da ANPlWWF e outras figuras públicas como Pedro Fernandes (locutor), Miguel Martins (artista urbano Edis One), João Ferreira (jornalista da CMTV), Joana Guerra Tadeu (ambientalista e ativista), Miguel Blanco (surfista), Mariana Passos (influenciadora) e Quimbé (ator).
Para Ângela Morgado, diretora executiva da ANP|WWF, “a Hora do Planeta é um movimento histórico criado pela vontade das pessoas em trazer à luz a nossa relação estragada com o planeta. Consideramos que é uma oportunidade importante para todos nós – pessoas, autoridades e empresas – pararmos e observarmos os nossos comportamentos, e agora, mais do que nunca, revertermos os estragos que já causámos”.
Num momento importante em que a Comissão Europeia se prepara para publicar a Lei Europeia do Restauro da Natureza, a Hora do Planeta 2022 vai focar-se na importância de proteger a natureza mas sobretudo, na necessidade de recuperar o que já está degradado. Esta lei deverá contribuir decisivamente para travar e reverter a perda de biodiversidade, resultando na recuperação de habitats, espécies e funcionamento dos ecossistemas, conectividade e resiliência a nível da paisagem em toda a União Europeia, sendo também importante que esta seja capaz de contribuir para a mitigação e adaptação às alterações climáticas.
“Para muitos ecossistemas, protegê-los já não é uma opção uma vez que o seu estado de degradação é uma realidade. E é exatamente por isso que falamos na urgência e importância de restaurar ecossistemas e proteger as espécies e a natureza”, reforça Ângela Morgado.
O Apagão
Terminado o momento desportivo, o “apagão” acontece às 20h30, no Parque Eduardo VII, num momento único de apelo à união pela natureza que se repete por todo o planeta.
Municípios e Monumentos
Até hoje, são 89 os municípios portugueses que se irão juntar à Hora do Planeta e irão desligar simbolicamente a iluminação dos seus edifícios mais emblemáticos. Em Lisboa, o Castelo de São Jorge, Cristo Rei, MAAT, Ponte 25 de Abril e o teatro Lu.Ca, e no Porto, a Ponte do Freixo, Estação Ferroviária de S. Bento estão entre os espaços que irão aderir.
Empresas
Em 2022, a Hora do Planeta tem conseguido mobilizar não apenas os cidadãos mas também, muitas organizações e empresas que partilham uma visão comum sobre a importância de protegermos a natureza, as nossas espécies e o planeta no seu todo. Além da parceria com a We Run, empresa especialista em eventos desportivos, e apoio na divulgação do evento que está a cargo da Pumpkin, a iniciativa conta já com o apoio da Procter & Gamble, Dove, DPD Group e El Corte Inglês.
A Hora do Planeta inicia o seu percurso em 2007, em Sydney, e passados 15 anos, é uma iniciativa celebrada em mais de 192 países e territórios como um momento global de solidariedade pelo planeta.
Esta que é hoje a maior plataforma para a ação climática e ambiental em todo o mundo, concentra os seus esforços em canalizar o apoio para a proteção da natureza, demonstrando a importância do restauro em larga escala como forma de combater ambas as crises, climática e de biodiversidade.