A montenegrina Danka Kovinic e o húngaro Zsombor Piros sagraram-se no domingo, dia 23 de abril, campeões do Oeiras Open, um ATP Challenger 125 e ITF W100 realizado no Complexo de Ténis do Jamor.
Atualmente na 72.ª posição do ranking WTA, Danka Kovinic foi a primeira jogadora a erguer um troféu, vencendo em pleno Court Central do histórico recinto do Jamor a espanhola Rebeka Masarova (93.ª) por duplo 6-2 em 69 minutos. Com esta vitória, a montenegrina conquistou o 14.º título da carreira.
“Estou muito feliz, a semana foi excelente. Para ser sincera não me lembro de vencer um torneio depois de superar um grupo de jogadoras tão fortes e tão bem classificadas no ranking. Foi muito difícil para toda a gente porque havia muito boas jogadoras e é por isso que este troféu tem um sabor especial, porque tive de jogar o meu melhor desde a primeira ronda para conseguir superar todas as adversárias”, afirmou em conferência de imprensa.
Já de malas feitas para Madrid, Danka Kovinic despediu-se de Portugal com boas memórias e também muitos elogios: “Espero e desejo que o torneio cresça pelo menos para a categoria WTA 125 porque tem condições excelentes. Há torneios maiores que não têm uma organização tão boa, por isso há definitivamente espaço para crescer. Espero voltar e espero que no próximo ano já seja um WTA 125”, concluiu numa despedida sorridente.
Por sua vez, o tenista húngaro Zsombor Piros, número 134 mundial, veio para solo português com o troféu de campeão do Challenger de Split (na Croácia) na mala de viagem e deixou Portugal com o peso redobrado. Conseguindo a sua décima vitória consecutiva (na nona derrubou o português Pedro Sousa), o tenista de 23 anos superou o argentino Juan Manuel Cerundolo (123.º) por 6-3 e 6-4 para conquistar no Oeiras Open 125.
Depois de 1h28 de jogo, Piros conseguiu o maior título da carreira. “Estou sem palavras. Nunca tinha ganho tantos encontros consecutivos a este nível e para ser sincero surpreendi-me a mim próprio. O próximo passo é acreditar que o passo fazer mais vezes em vez de pensar que só aconteceu uma vez”, revelou numa conferência de imprensa.
“Esta semana foi obviamente mais especial porque acabei com o troféu nas mãos, mas mesmo no ano passado, em que perdi com o Gastão Elias nos quartos de final, saí daqui com sensações muito positivas. Gosto muito do público português, o clube é maravilhoso e a cidade é incrível, por isso gosto de tudo acerca deste torneio”, reforçou o agora nº118 do Mundo.
Terminado o Oeiras Ladies Open, o torneio feminino mais importante dos últimos nove anos em Portugal, a Figueira da Foz vai receber mais um ITF de 100.000 dólares, de 23 e 30 de julho.