Portugal tem uma tendência emigratória centrada nos 20%, o que representa a mesma tendência igual a países da ex-União Soviética e ex-Jugoslávia.
Já em 2021 um relatório elaborado pelo Observatório da Emigração, com dados referentes a 2019, apontava para uma taxa de emigração a rondar os 26%. “Não sendo, em termos absolutos, um dos grandes países de emigração, como o México ou a Índia, com mais de 11 milhões de emigrantes cada, Portugal era, em 2019, o 26.º país do mundo com mais nascidos no território nacional a viver no estrangeiro”, indica-se no estudo.
No mesmo estudo, mas olhando apenas para a Europa, Portugal era, em 2019, “o primeiro país da UE com mais emigrantes em percentagem da população (25.7%)”. A conjugação de alta emigração e baixa imigração, em termos acumulados, “situava Portugal no conjunto dos países europeus de repulsão, onde se encontravam também a Lituânia, Roménia, Bulgária e Polónia”.
Desta forma, Portugal é o país da UE com uma maior percentagem de população emigrada (20%), quando a média é de apenas 13%.
A Lituânia, ex- União Soviética, tem uma taxa de tendência emigratória de 24%. Já na Bósnia e Herzegovina, ex-Jugoslávia, a taxa situa-se nos 51%. A Espanha e a Suécia, por sua vez, têm uma taxa de emigração de 3%.