Portugal terminou o Europeu 2023, realizado na Roménia, no segundo lugar, causando “um sentimento agridoce” nos padres lusos, que tinham como “grande objetivo” vencer a competição.
A seleção das “quinas” perdeu por 3-2 com a Polónia e ficou impossibilitada de conquistar o sexto título. Para o padre Ivo Coelho, ainda primeiro objetivo, que era de chegar à final, “tenha sido cumprido”, a seleção portuguesa queria “ganhar” a prova. Ainda assim, consideram que o segundo lugar é um “bom” feito.
“O objetivo mínimo a que nos propusemos foi o de chegar à final e queríamos muito estar na final, para, depois, a tentar ganhar. Faltou esse pormenorzinho de não conseguirmos vencer [a Polónia]”, frisou em declarações à agência Lusa.
Mesmo considerando um “bom” feito, o segundo lugar tem sempre “um sabor agridoce”, não permitindo fazer um balanço “100% positivo” da participação na prova.
“Melhorámos em relação ao último ano em que participámos [em 2020], mas estávamos mesmo confiantes, até porque daquilo que já tínhamos visto da Polónia, esperávamos mesmo conseguir vencer, lutando muito, a correr tudo bem, o que não aconteceu e nos cria este sentimento agridoce”, lamentou.
Ainda assim, o pároco de Vila Pouca de Aguiar destacou outros aspetos “positivos” que marcaram a presença lusa neste Europeu.
“No cômputo geral, foi bom, uma comitiva grande, sempre em união. Portanto, o balanço acaba por ser positivo, nesse aspeto, pelo convívio com outros padres, de outros países, até sobre o facto de estarmos a organizar [em Portugal] a Jornada Mundial da Juventude”, concluiu.
A seleção das “quinas” de padres junta 14 párocos de diferentes dioceses do país, como Braga, Porto, Viana do Castelo e Vila Real.