A Fundação Calouste Gulbenkian atribuiu um apoio excecional de 1,1 milhão de euros a organizações sociais afetadas pela pandemia.
Em comunicado divulgado esta quarta-feira, 29 de dezembro, a Fundação explica que “de acordo com dados disponibilizados pela Nova SBE, as organizações sociais que prestam apoio a pessoas em dificuldades reportaram que se deparam com grandes dificuldades em dar a resposta necessária a um conjunto acrescido de problemas sociais que a pandemia também veio intensificar”.
Para estas organizações, problemas como a saúde mental (para 88% das entidades), a pobreza e os sem-abrigo (73%), a exclusão e desigualdades (61%) e a violência doméstica (36%) vão agravar-se nos próximos anos.
Neste contexto, a Fundação Calouste Gulbenkian aprovou um apoio excecional de 1,1 milhão de euros a atribuir a doze organizações afetadas pela pandemia, de forma a apoiar a sua recuperação e incentivar a criação de respostas mais adequadas à nova realidade social.
“A pandemia veio tornar mais vulneráveis aqueles que já eram os mais vulneráveis. A Fundação Calouste Gulbenkian não podia ignorar as dificuldades por que passam as organizações sociais que, todos os dias, estão no terreno a apoiar aqueles que mais sofrem e mais precisam”, explica a Presidente da Fundação Gulbenkian.
Vão receber este apoio as organizações: Alzheimer Portugal; APAV; Comunidade Vida e Paz; Serviço Jesuíta aos Refugiados; Associação Salvador; Karagheusian Association (Líbano); SOSE Women’s Issues (Arménia); Espaço T; Encontrar+SE; Associação ManifestaMENTE; MOJU – Associação Movimento Juvenil de Olhão; e Associação Aventura Social.