O Museu do Holocausto do Porto foi criado em janeiro de 2021, mas só abriu em abril devido à pandemia. Nasceu de uma iniciativa dos membros da Comunidade Judaica do Porto (CIP/CJP) familiares de vítimas do holocausto, em parceria com a B’nai B’rith International e museus do Holocausto em Moscovo, Hong Kong, Estados Unidos e Europa. Pretende retratar a vida judaica antes, durante e após a tragédia da Segunda Guerra Mundial.
Situado na Rua do Campo Alegre, na Cidade do Porto, este museu trata um dos momentos mais importantes da nossa história e reproduz os dormitórios que havia no campo de concentração de Auschwitz, uma sala com o nome das vítimas, um memorial da chama, um centro de estudos, corredores com estórias, fotografias e vídeos reais (à semelhança do que acontece no Museu do Holocausto de Washington DC) e salas de cinema e de conferências. Assinala também figuras como Aristides de Sousa Mendes ou o padre Joaquim Carreira.
A inauguração retratou a forma como as vítimas chegavam a Auschwitz. Muitas vezes eram recebidas com música tocada por uma banda composta por outros prisioneiros. O objetivo era mante-los calmos. Nesta simulação, as peças relacionadas com o holocausto foram tocadas pela Orquestra Clássica do Centro.
O museu marca também o regresso de documentos oficiais, cartas e fichas individuais referentes a refugiados que passaram pela Cidade do Porto, que foram cedidas pela Comunidade Judaica do Porto ao Museu de Washington DC, em 2013.
Rua do Campo Alegre, 790
Porto 4150-003
Seg-Sex 14.30-17.30